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Conselho de Educação recebe Casas Familiares Rurais


          

 

Representantes de 23 Casas Familiares Rurais estiveram presentes na manhã desta quinta-feira, 06, no plenário do Conselho Estadual de Educação do Pará para assinatura do termo de Adesão com relação aos cursos que as Casas poderão oferecer em suas localidades.

A presidente do CEE, profª Suely Menezes, relatora do parecer  nº 383/2012, que trata do credenciamento institucional e da autorização de cursos para as Escolas Comunitárias-Casas Familiares Rurais, agradeceu a presença de seus representantes e elogiou o interesse deles pela regularização dos cursos. Em seguida fez a leitura do Parecer, manifestando sua alegria em contribuir para a regularização dessas escolas que  a a partir de agora, obtiveram a aprovação de um Regimento Escolar Unificado, podendo ofertar os cursos de Ensino Fundamental, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) na 3ª e 4ª etapas; Ensino Médio também na modalidade EJA integrado à Educação Profissional nos cursos Técnicos em: Floresta, Mineração, Agroindústria, Agroecologia e Agropecuária, além do curso Técnico subsequente ao ensino Médio nas seguintes áreas: Agroindústria, Agroecologia, Agropecuária e Zootecnia. Para tanto, as Casas Familiares tiveram que assinar o termo de Adesão manifestando interesse pelos cursos propostos pelo parecer.

Com a assinatura do Termo, as escolas comunitárias- Casas familiares Rurais passam a dispor de uma autorização provisória de funcionamento por um prazo de 18 meses.

CONQUISTA-  Para o presidente da Associação das Famílias das Casas Familiares Rurais (Arcafar),  Agnaldo de Oliveira, essa foi uma grande conquista para as Casas que agora poderão requerer recursos públicos junto ao Mec e demais instituições, por meio de documentos comprobatórios que poderão expedir a partir da regularização junto ao Conselho.

A coordenadora de Educação do Campo, das Águas e das Florestas, da Seduc, profª Elisa Vieira agradeceu o esforço do CEE e falou do interesse da Secretaria em investir na educação do campo.

Também parabenizou o CEE pela iniciativa em defesa da pedagogia da alternância o coordenador da Fundação Viver, Produzir e Preservar que integra a Casa familiar Rural da Transamazônica, João Batista. Para ele é uma grande conquista depois de tantos anos de luta.

O conselheiro Leônidas Martins que por muito tempo dirigiu a Arcafar falou também da importância momento, que para ele “é de festejar mas de estar atento porque num prazo de 18 meses, essas escolas terão que se adequar para que possam receber o ato autorizativo de funcionamento em definitivo”, alertou.

Ao final da reunião, ficou definido que no dia 20 de dezembro, quando o pleno se reúne pela última vez este ano, será distribuída a resolução que irá garantir o funcionamento provisório dessas Escolas Comunitárias.

 

Texto:Tereza Vasconcelos

Fotos:Allan Pantoja

 

 

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